A década passada foi uma década com Pilares da Jump bem consolidados, assim como o começo desta. Em 2004, Bleach, mangá de Tite Kubo, se consolidou ao lado de Naruto e One Piece, como parte do trio de pilastras. Naruto estava em seu auge com o exame Chounin, Bleach tinha os duelos contra Aizen na saga da Soul Society, e One Piece estava em Skypea. Prince of Tennis e Eyeshield 21 geralmente completavam o top 5 das ToC's, contrastando com Death Note, Gintana, D.Gray-man e Reborn. Posteriormente, Bakuman conseguiu boas posições, assim como Toriko, que depois, lá por 2011, ficaria quase como um quarto pilar da Jump.
Autores como Kouhei Horikoshi (Boku no Hero Academia) e Haruichi Furudate (Haikyuu!!), tentaram emplacar sucessos, mas não deu. Em 2014, Naruto acabou, e Bleach, após o começo da saga dos Fullbringers, perdeu muita audiência, se arrastando até 2016, já sem boas colocações nas Toc's. Toriko, Bakuman, Sket Dance, Beelzbub, Gintama e Nura, ficavam na sombra de One Piece, o Rei absoluto da Jump. A rival Shonen Magazine, em contrapartida, vivia desde 2012 seu auge, com Fairy Tail e Nanatsu no Taizai como uma dupla de pilares consolidados. Nanatsu no Taizai, foi único Shonen a bater de frente com One Piece em vendas, e ao lado de Nana, o único Mangá em geral a conseguir este feito.
Nisekoi e Assasination Classroom, mangás de 2011-2012, e Kuroko no Basket, de 2008, mas que só ganhou notoriedade anos depois com a chegada do Anime, ganharam popularidade, mas um verdadeiro Pilar só surgiu em 2013, com o Mangá de voleibol, Haykiuu!, que com o final de Naruto e Kuroko, em 2014, e a chegada de seu anime, virou o segundo maior sucesso da Jump na década. Outro mangá de esportes, Hinamaru Zumou nunca chegou a emplacar, mas conseguia sobreviver. Contudo, ainda em 2014 surgiu Boku no Hero Academia, um mangá de heróis, misturando elementos das Comics e dos quadrinhos japoneses. Com um enredo bacana, boa proposta, e personagens carismáticos, o mesmo pegou o embalo do sucesso dos filmes de heróis da DC e da Marvel, como Nanatsu no Taizai fez com Game of Thrones, e se consolidou como o terceiro pilar da Jump, naturalmente.
Hunter x Hunter poderia muito bem ser um pilar, mas virou um mangá sazonal, cheio de hiatos por conta da doença de Yoshiro Togashi, e One Piece, passou a partir de 2015, folgar na última Jump do mês, deixando Toc sem um rei absoluto. Haikyuu!!, Boku no Hero Academia, Souma, e Assasination Classroom, brigavam com Black Clover, mangá que misturava elementos de sucessos como Game of Thrones, Naruto e Harry Potter, pela liderança da Toc. Black Clover mostrava coisas que não eram originais, mas seu enredo era interessante. Com o fim de Assasination Classroom em 2016, One Piece, Boku no Hero Academia e Black Clover, passaram a ser os três pilares da Jump como Battlte Shonens, com Haikyuu!! como um pilar de esportes. Além disso, em 2015 surgia a continuação de Dragon Ball, Dragon Ball Super, que passaria a sair na V-Jump, alavancando as vendas da revista alternativa, mas também a marca Jump. Dragon Ball havia sido um sucesso absoluto, e não deixava seus filhotes sozinhos, em um momento de crescimento da Shonen Magazine, que também iniciava o sucesso Fire Force. Também surgia Boruto, uma sequência de Naruto com o filho do carismático Ninja.
Em 2016-2017, um novo trio surgiu: The Promised Neverland, Dr. Stone e Kimetsu no Yaiba, viravam os "Supernovas", termo usado em One Piece para definir os Piratas abaixo dos Yonkous, os pilares do Mundo Pirata. Já em 2018, Act-Age surgiu como uma alternativa, um Shonen de atuação, e hoje também é um Supernova. Assim como Neverland, Act-Age, possui uma mulher como protagonista. Yonagi é uma protagonista cativante, assim como a Enma, de TPN. Yakusaku no Neverland também é um mangá alternativo, não sendo um Batlle Shonen, assim como Dr. Stone, um mangá que junta ciência com aventura, mas poucas lutas. Já Jujutsu Kaisen, outro mangá surgido em 2018, caiu no gosto do público como um Battle Shonen com demônios e bons personagens, algo similar à Chainsaw-man, que ainda precisa ser testado, como o promissor The Last Sayuki, ainda muito incipiente.
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